Chega de gravidez: Demita todas as mulheres da empresa

Cada dia fico mais perplexo com o amadorismo dos líderes de algumas empresas.

Não sei se é falta de preparo, se é falta de educação ou simplesmente achar que por estar em uma posição de liderança pode tudo.

O diretor (dono) da marca de roupas Maria Filó entra em uma de suas lojas, onde foi fazer uma visita surpresa e ao encontrar Mariana, grávida de oito meses, pergunta seu nome e um pouco depois diz:

Ah, em breve vou mandar todas vocês mulheres embora e contratar somente gays, eles não engravidam.

Mas na vida corporativa…

Ele não foi o único a dizer uma coisa repugnante como essa, pois infelizmente já presenciei situações assim na minha carreira e também clientes já trouxeram exatamente essa situação. Uma cliente ainda citou que o Diretor de Recursos Humanos da empresa dela disse algo parecido com a aberração acima.

Mas voltando ao caso da Maria Filó, o mais chocante é ver a resposta que eles dão a um post feito pelo inconformado marido da Mariana – Eles dizem:

“Na intenção de criar um clima descontraído e no tom brincalhão ao qual é conhecido na empresa, nosso diretor Alberto Osório acabou fazendo um comentário, que fora do contexto, foi inadequado.”

Acredito que esse ser fanfarrão seja dono da empresa, pois ainda permitiu uma resposta ao post ainda mais amadora.

Esse mundo está repleto de machistas e de completo idiotas!

Maria Filó, meu mais sincero desprezo.

Abaixo você pode ver o post do marido da Mariana e a resposta da empresa:

 

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Um abraço e até a próxima…

 

Crédito da foto: Pixabay

 

 


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1 thought on “Chega de gravidez: Demita todas as mulheres da empresa”

  1. Excelente post Paulo. Eu fui vítima de liderança ignorante também enquanto grávida. O idiota do gerente de vendas dizia a toda reunião “logo sua barriga estará tão grande que vc não entrará mais em seu carro”. Como se tratava de empresa multinacional, usei o canal do compliance e depois de muitas reuniões o lado mais grávida corda arrebentou… E eu grávida de 7 meses passando nervoso todos os dias… Um típico caso de assédio moral que inúmeras mulheres vivem todos os dias, mas que a justiça do trabalho ainda mais despreparado não tem competência para julgar… Lamentável mas muito real. Bjs

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