Networking: Que tal voltar a ser criança?

 

 

Conversando com meu pai ontem ao telefone, ele me contou que meu sobrinho de 10 anos foi visitá-lo no trabalho. Porém, chegando ao local, Guilherme antes de entrar para empresa, cumprimentou o avô e avistou uma turminha jogando futebol na rua.

Perguntou ao meu pai se ele conhecia aquelas crianças e claro que a resposta foi não. Pediu autorização para poder ficar por ali com elas e o avô, autorizando, disse que ele foi logo se aproximando e em menos de 2 minutos já estava jogando e conversando com as crianças que lá estavam.

Me veio rapidamente a lembrança de estar com este meu sobrinho na praia um mês atrás, onde ele sem muita paciência de estar no meio de adultos sentados sob o guarda-sol bebericando e comendo alguns petiscos, começou a olhar ao redor e tentar localizar crianças e o que elas estavam fazendo. De maneira sutil, ele levantou, pegou o frisbee dele e convidou uma garotinha que estava sentada ao nosso lado para brincar com ele. A menina que aparentava a mesma idade dele, fez uma cara feia para ele, e respondeu não.

Ele voltou bastante frustrado. E aí interferências começaram a surgir. A mãe da garota viu a cena e quis força-la a brincar com ele, meu irmão já tentou convencê-lo de tentar de novo, e ele apenas observando que não estava tendo receptividade, logo também já desistiu.

Comeu mais um ou dois camarões e perguntou ao meu irmão se ele poderia ir até onde havia uma turminha brincando com uma bola. Autorizado, saiu correndo e foi de maneira cuidadosa, talvez tentando se proteger de um outro “não”, se aproximando e checando se havia espaço para ele brincar naquela roda. Em alguns minutos já estava correndo, rindo e com novos amigos.

Claro que nem todas as crianças são iguais. Algumas possuem muito mais facilidade que outras. Mas no geral, quando estamos na escola, sempre temos nossa turminha, nossos amigos mais próximos, ou seja, de alguma maneira fazemos conexões, desenvolvemos essa competência!

Fazer networking não é muito diferente do que fazíamos quando éramos crianças. Achar uma boa oportunidade, checar se é possível alguém ajudar na conexão, verificar o que podemos oferecer e/ou o que temos em comum é muito importante. Mas outras lições que o Guilherme trouxe nessa história é que mesmo quando temos uma recusa, não podemos desistir e sim, partir para uma nova tentativa.

Se você quer um 2018 diferente e acha que reativar ou construir um networking é importante, talvez esteja na hora de você fazer como meu sobrinho, e não ficar reclamando que não há nada para fazer, mesmo tendo uma praia deliciosa a sua frente, amigos e família ao seu lado e um monte de gente se movimentando ao seu redor.

 

Pense nisso! 🙂

 

Um abraço e até a próxima…

 

Fonte imagem: Pixabay.com


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