Perdi meu crachá, e agora?

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Para quem trabalha muitos anos em uma mesma empresa, o crachá passa a ser mais que sua identidade profissional. Muitas vezes passa a ser seu RG pessoal, afinal até seu sobrenome é “substituído” pelo nome da empresa.

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Quem nunca ouviu falar do João da empresa X e da Maria da empresa Y? Agora, o que fazer quando você é demitido desta empresa em que atuou por um tempo e “vestiu a camisa” com tanta dedicação?

Deve ser bem difícil fazer parte do índice de desemprego brasileiro (que, de acordo com site Valor Econômico, o primeiro trimestre de 2015 fechou em 7,9%*), mas você já parou para pensar quantos benefícios pode tirar desta experiência? Talvez não ficar preso à uma função possa trazer uma sensação de liberdade profissional e um mundo de possibilidades pode se abrir.

Não que eu esteja exaltando a alegria de perder um crachá, mesmo porque para muitos o emprego traz o sustento básico familiar. Meu objetivo é apenas refletir que transformar o crachá em sua segunda pele tem um preço e uma dependência alta. Logo, gostaria que pensassem na possibilidade de estabelecer uma relação um pouco mais distante disso, reduzindo o sofrimento com esta perda.

Você pode exercer várias atividades e papéis além dos quais sempre se dedicou e quem sabe descobrir outros modelos de camisas para vestir. O segredo é ter a capacidade de se reinventar, descobrindo novos caminhos profissionais, quem sabe transformar o que mais gosta de fazer em um plano de trabalho, e finalmente aplicar a tão sábia citação de Confúcio: “Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.

Gostaria que lessem o artigo que me inspirou a escrever este texto e ter um novo olhar para o meu trabalho. Ele foi escrito por uma grande executiva que relata sua experiência em ser demitida e como ela se reinventou: https://claudiagiudiceemavidasemcracha.wordpress.com/2015/05/21/a-minha-pele-e-o-meu-cracha-o-texto-que-organicamente-viralizou-na-web/

* http://www.valor.com.br/brasil/4039442/taxa-de-desemprego-no-brasil-sobe-para-79-no-primeiro-trimestre

 

Forte abraço.

Sobre a autora:

Priscilla Salaorni de Godoy – parceira RH|PM

Formada em Administração de Empresas com ênfase em Marketing, Pós Graduada em Psicologia Organizacional e do Trabalho, cursando Consultoria de Carreira. É Gerente de Recursos Humanos e Coach certificada pela ICF (International Coach Federation).

 

Crédito de Imagem: Pixabay


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