Vida corporativa: Somos todos macacos!

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Para tentar explicar da maneira mais simples o que é cultura dentro das organizações, lembrei de um texto que havia lido já algum tempo e por isso resolvi colocá-lo aqui.

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Mais do que isso, esse texto mostra de maneira bem clara quem são as pessoas que normalmente crescem, dão certo ou simplesmente sobrevivem dentro das organizações.

Muitos até ao entrarem na “jaula” chamada empresa, até conseguem perceber que precisam agir de tal forma que acabam não apanhando muito, outros acabam sofrendo tanto que acabam saindo, outros sofrem calados e por aí vai.

O texto a seguir parece simples, ridículo e bem infantil, mas tenho certeza que será muito útil para você entender o que é e como funciona esse mundo chamado corporativo.

Lhe convido inclusive a refletir quando concluir a leitura a pensar em algum exemplo ou caso que acontece em sua empresa, ou até mesmo com você, claro!

Colocaram numa jaula cinco macacos, uma mesa e, acima desta, um apetitoso cacho de bananas pendurado no teto (acessível apenas àquele que estivesse em cima da mesa). Entretanto, sempre que algum dos macacos subia na mesa para pegar bananas, os outros quatro recebiam um jato d’água fria de alta pressão (um verdadeiro banho frio). Não tardou para eles descobrirem a relação causal entre subir na mesa e pegar bananas e o banho frio, isto é, que pegar bananas produzia como consequência banho gelado, dessa forma os macacos que ficavam embaixo passaram a punir com uma bela surra aquele que se aventurasse a subir na mesa. Passadas algumas surras, nenhum deles mais tentava pegar bananas, embora elas estivessem lá disponíveis ao alcance de qualquer um deles.

Quando esse condicionamento (memória) já estava bem estabilizado, começou a segunda fase do experimento: os cientistas substituíram um daqueles cinco macacos e extinguiram os banhos de água fria…

O resultado imediato foi que o novo indivíduo foi imediatamente se servir das bananas e, quando desceu da mesa, levou uma grande surra! Embora não houvesse mais banhos, os macacos ainda surravam quem subisse na mesa. Rapidamente esse novo membro do grupo concluiu que as bananas geravam um grande desconforto e abandonou as tentativas (embora nunca tenha visto uma gota de água sequer). Sucessivamente os cientistas passaram a substituir cada um dos outros quatro indivíduos, um por um, do grupo original (que tinham tomado banho frio e que começaram a aplicar as surras). Até que cada novo membro tivesse aprendido a não mais pegar as bananas e também, a surrar aquele que tentasse subir na mesa.

Quando finalmente todos foram substituídos, observou-se que os cinco macacos presentes na jaula, ainda que nunca tivessem tomado banho frio, mantinham o hábito de surrar qualquer um que tentasse pegar as bananas, e por si mesmo, nenhum deles mais arriscava subir na mesa. Estava assim concluído o experimento de condicionamento.

Porém, se lhes fosse dado o discernimento de responder as razões das surras que davam em seus semelhantes quando subissem na mesa, creio que não saberiam responder. Tornou-se cultura daquele pequeno grupo surrar quem subia na mesa porque aprenderam isso! Isso é o que chamamos de uma memória coletiva (ou, grosseiramente, de cultura).

O experimento demonstra como ocorrem o surgimento de paradigmas, e as tendências comportamentais que geralmente ocorrem nas organizações.

E aí, alguma semelhança com a vida real?

Um abraço e até a próxima…

 

Sobre o autor:

Paulo Moreno – fundador RH|PM

Consultor, Senior Coach Executivo e de Carreira

Além de executivo da área de RH,  fundador desse blog, coaching profissional de carreira, especialista em análise e criação de currículos e entrevista por competência,  sou caçula de 3 irmãos, casado, tenho uma enteada vivendo em plena adolescência, uma sobrinha e um sobrinho (lindos), moro só 4 quadras do Central Park, amo jogar tênis por lá e para fechar com chave de ouro, vivi umas das maiores emoções como corinthiano indo ao Japão em 2012.

Crédito de Imagem: Pixabay

Texto extraído do material de Mestrado – FUNIBER


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