Pequenas gotas de (falta) de sabedoria da chefia

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Hoje trago algumas historietas para alegrar seu dia, ou quem sabe confortar seu coração, caso tenha passado por algo semelhante.

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Uma vez um chefe foi a uma reunião de prospecção de negócios com seu funcionário. O cliente era um escritório de arquitetura. O chefe propôs fazer o projeto em troca da reforma de seu lavabo. O funcionário ficou confuso pensando se receberia em torneiras ou em vaso sanitário.

Já existiu um chefe tão meticuloso que chegou a proibir que os funcionários tivessem objetos pessoais em suas mesas. Porta retratos, porta canetas, bonequinhos? Nem pensar! Tinham direito a uma florzinha de plástico padronizada por todo setor. E olhe lá.

Quando a crise atingiu a empresa, o chefe mandou reunir os funcionários que, um tanto aliviados, pensaram que enfim teriam notícias sobre o posicionamento e as futuras ações. Mas qual não foi a surpresa quando o chefe começou a chorar pois não sabia o que fazer?

Era uma vez um chefe que adorava chamar os membros de sua equipe de subalternos. Era subalterno pra cá, subalterno pra lá, todos os dias. O tempo foi passando, o mundo foi rodando, até o dia em que o chefe virou subalterno de seu ex-subalterno. Karma is a bitch.

Havia um chefe tão mala que encrencava com o perfume de uma das pessoas da equipe. Sério. Com o p-e-r-f-u-m-e. Até o dia em que um de seus colegas se encheu da situação e, numa demonstração de apoio, tomou um banho do tal perfume e foi até a sala do dito cujo só para empestear o ambiente. Nunca mais houve nenhuma reclamação a respeito.

Chefe: vou descontar esse atraso do seu salário hein!

Funcionário: De acordo. E, por favor, comece então a pagar minha horas extras?

Mais uma de horários: o raro dia em que o chefe chegou cedo, viu somente um dos funcionários já em sua mesa. Mais tarde resolveu fazer alarde para todos, dizendo em alto e bom som que só uma pessoa estava lá no horário certo. Ao perceber os olhares em sua direção, o funcionário disse em sua defesa – e já sem o chefe por perto: “Calma galera! Eu só cheguei cedo por causa do trânsito. E mal sabe ele que eu estava só lendo as notícias pela internet – não estava fazendo porcaria nenhuma!”. E claro, o chefe em questão nunca estava lá para verificar o horário de saída do pessoal.

Era o cúmulo da coincidência. Toda vez em que haveria entrega de projeto, o que envolvia dedicação e horas extras da equipe, aquele tal chefe tinha que levar o filho ao pediatra! Nunca houve na história da humanidade moleque mais bem cuidado que aquele.

Mandaram o funcionário embora. Ficou cumprindo aviso prévio, naquela situação ligeiramente desconfortável. Não demorou muito o futuro ex-chefe veio pedir com a maior naturalidade para que o demitido falasse em favor da empresa numa ação trabalhista que estavam sofrendo. O funcionário nem pestanejou: “tô fora. Se quiser, me mande embora. Ops, já mandou!”

 

Sobre a autora:

Paula Sanches – parceira RH|PM

Formada em Comunicação Social, é do tempo em que não se tinha nem computador na firma pra todo mundo. Começou como estagiária pegando café e “tirando xerox” e seguiu pelo mundo corporativo até a empresa em que estava falir. Continuou por conta própria entre freelas e novos projetos e escrevendo umas coisinhas aqui e acolá, até que veio parar aqui para contar histórias e dar suas opiniões sarcásticas sobre o mundo corporativo, mesmo sem ninguém pedir.

Crédito de Imagem: Pixabay


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