Trabalho escravo: a comida do seu gato é da Nestlé?

A gigante Nestlé hoje em uma publicação de relatório assume que existe sim trabalho escravo em sua cadeia de fornecedores.

Esse caso fica evidente na indústria pesqueira na Tailândia, que sofre com abusos disseminados dos direitos humanos e trabalhistas, expondo virtualmente todas as empresas americanas e europeias que compram frutos do mar de lá.

A maioria das pessoas que trabalham por lá são imigrantes dos países Camboja e Myanmar que são levados por traficantes, que fornecem documentos falsos e muitas vezes vendidos aos capitães de barcos, conforme consta no relatório.

E aí o problema fica ainda pior:

Essas pessoas não possuem cuidados médicos quando feridos, trabalham 16 horas por dia, sete dias por semana e ainda são submetidos à privação de sono e não contam com água suficiente para beber, tomar banho ou mesmo cozinhar.

Não precisa nem dizer que havendo mortes, o único trabalho é jogar o corpo ao mar.

Logo, se você é um consumidor das comidas para gato Fancy Feast, saiba que é um produto fruto de trabalho escravo.

Importante ressaltar que não deixa de ser um avanço a Nestlé assumir e dizer que está trabalhando para o fim dessa barbárie.

E tem gente que ainda bate no peito para dizer que já estamos no século XXI, não é mesmo? Uma vergonha isso sim!

Um abraço e até a próxima…

 

Fonte: http://www.reuters.com/article/2015/11/24/nestle-seafood-idUSL8N13J3YV20151124#5dvZhxZXfOH3TVOS.97

 


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